Todos os esforços no combate à Covid-19 são bem-vindos e, nesse sentido, a tecnologia tem um papel relevante. E olha que não sou só eu que estou falando. Satya Nadella, CEO da Microsoft, fez algumas observações importantes sobre o impacto positivo que softwares podem ter na luta contra o coronavírus.
Em uma entrevista recente à revista Forbes, Nadella fez observações relevantes sobre como a tecnologia pode ajudar no combate à Covid. Ele destacou o robô desenvolvido pela Microsoft que tem ajudado centenas de hospitais na triagem para a identificação de pessoas com coronavírus. Esse médico virtual faz uma série de perguntas via telemedicina para investigar potenciais sintomas em uma fase anterior à testagem. “O sucesso desse processo me deixa seguro de que essa tecnologia será muito útil também após a pandemia”, aponto o CEO da Microsoft.
Outro aspecto abordado por ele foi a computação de nuvem em governos locais, escolas e hospitais. Apesar de não ser uma tecnologia exatamente nova, ainda havia certa resistência a ela. A chegada da pandemia forçou essa inserção digital que será benéfica para a continuidade dos trabalhos de cada instituição assim que o combate à Covid-19 for totalmente bem-sucedido.
Como a Microsoft tem ajudado no combate à Covid
Uma coisa interessante que Satya Nadella destacou foi o fomento a desenvolvedores que a Microsoft tem realizado. A empresa disponibiliza ferramentas para que profissionais de TI trabalhem em soluções imediatas que possam, de alguma forma, colaborar na luta contra a pandemia.
Há também os softwares da Microsoft que contribuem para o dia a dia não apenas dos desenvolvedores, mas de quem atua em outros setores. O Teams, por exemplo, foi aprimorado nos últimos meses e muitas empresas passaram a usá-lo com mais frequência para reuniões virtuais.
Microsoft tem feito a lição de casa
A contribuição da Microsoft para a superação da pandemia tem também um aspecto de fazer a lição de casa. Satya Nadella tem colocado o seu time para pensar a respeito dos fluxos e processos dentro da própria empresa.
Por exemplo, uma preocupação do CEO é sobre como os gestores conseguem ter uma aproximação mais emocional com seus funcionários de maneira remota. “Fazemos muitas reuniões virtuais, mas ainda sinto falta daqueles minutos iniciais em que conversamos com a pessoa do nosso lado da mesa para quebrar o gelo e criarmos conexões”, diz ele. Ao mesmo tempo que reconhece o valor das reuniões remotas, Nadella ainda tem uma pulga atrás da orelha sobre como humanizá-las.
O que vem por aí?
Por fim, Nadella defendeu que exista uma reflexão a respeito do modelo de trabalho a ser adotado quando tudo isso passar. O home office permanente não está no horizonte da Microsoft, mas há uma chance bem razoável de que se adote um modelo híbrido.
Nos próximos meses, provavelmente seguiremos nessa longa batalha de combate à Covid-19. Defendo, mais uma vez, que os empresários sigam firmes e procurem adaptar os seus negócios na medida do possível para passarem bem por essa jornada. Boa sorte!